sábado, 26 de novembro de 2011

Veracidade do trabalho de ramatis atestado por Chico e Emanuel

Chico Xavier e Ramatis

A mensagem abaixo reproduzida contém a íntegra de uma entrevista realizada com o médium Francisco Cândido Xavier e seu Instrutor Espiritual chamado Emmanuel, publicada pela Revista Boa Vontade, Ano 1, nº 4 - Outubro de 1956:
"Logo que apareceram as primeiras publicações da "Conexão de Profecias" (Hoje com o título Mensagens do Astral), de Ramatis, fomos a Pedro Leopoldo, a fim de ouvir a palavra autorizada de Emmanuel, através daquele aparelho maravilhoso que é Francisco Cândido Xavier. Isto, porque o que era dito pelo espirito de Ramatis, parecia-nos perfeitamente lógico. Mas, como constituía novidade, não queríamos aceitar de pronto algo que não passasse pelo crivo de várias manifestações mediúnicas, através de diversos aparelhos.
Desta forma, munidos do aparelho de gravação em fita, fomos atendidos gentilmente pelo médium, que respondeu às perguntas que fazíamos, repetindo as palavras da resposta, que eram ditadas por Emmanuel. A gravação foi feita no dia 5 de janeiro de 1954. Conservamos até hoje o rolo gravado em nosso poder.
Passamos a estampar as perguntas e respectivas respostas:

Pergunta: - Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatis?
Chico Xavier: - Esclarece nosso orientador espiritual que o assunto alusivo à aproximação de um Planeta ou de Planetas, da zona - ou melhor da aura da Terra - deve, naturalmente, basear-se em estudos científicos, que possam saciar a curiosidade construtiva das novas gerações renascentes no mundo. O problema, desse modo, envolve acurados exames, com a colaboração da ciência e da observação de nossos dias. Razão por que pede ele que não nos detenhamos na expressão física dos acontecimentos que se vizinham, para marcar maiores acontecimentos - acontecimentos esses de natureza espetacular - na transformação do plano em que estamos estagiando, no presente século. Afirma nosso amigo que o progresso da óptica e das ciências matemáticas, serão portadoras, naturalmente, de ilações, conclusões da mais alta importância para os nossos destinos, no futuro próximo.
Pergunta: - Pode Emmanuel dizer-nos algo a respeito da verticalização do eixo da Terra e das transformações que esta sofrerá, segundo Ramatis?
Chico Xavier: - Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso. Cada período de atividade e cada período de repouso da matéria planetária, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em duzentos e sessenta mil (260.000) anos. Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.
Assim sendo, os grandes instrutores da Humanidade, nos planos superiores, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada. Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra.
Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos. Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo. Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de urna inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito. Após a raça Lemuriana - em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado - chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável.
Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana.
Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros.
Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar.
Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso "habitat" terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão. Daí esse afluxo de revelações da vida extra-terrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui. Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS. Elas devera ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo - lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.
Os termos da comunicação obtida em Curitiba (a "Conexão de Profecias", de Ramatis) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles ministros de Nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a coletividade planetária, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão. Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual (Emmanuel) um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre. Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa de sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos.
Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do terceiro milênio, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre. O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para uma clima mais aprimorado da existência. Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho. Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Karma de débitos clamorosos, à frente da Lei, em doloroso expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.
Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar novecentos (900) milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos -os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho - mal estamos passando das faixas litorâneas. Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo.
E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico - que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo - mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
Considerando, assim, a questão sob este prisma, cabe-nos contar com o concurso da ciência, no setor das observações de ordem material; com a evolução dos instrumentos de óptica; com o avanço dos processos de exame, na esfera da química planetária, na qual os mundos podem ser analisados, como átomos da amplidão de universos, que se sucedem uns aos outros, no infinito da Vida. Será lícito, então, esperar que certas afirmativas, referentes a vida material, se positivem satisfatoriamente, para mais altas concepções da mente planetária; de vez que, muito breve, o homem estará ligado à glória da religião cósmica, da Religião do Amor e da Sabedoria, que o cristianismo renascente, no Espiritismo de hoje, edificará para a Humanidade, ajustando-a ao concerto de bênçãos, que o grande porvir nos reserva.
Pergunta: - Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida?
Chico Xavier: - Diz nosso Amigo (Emmanuel) que o cálculo é, aproximadamente, certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlântida, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos, antes da Grécia de Sócrates.
Pergunta: - Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio?
Chico Xavier: - Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer; um assessor, ou um daqueles assessores, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor Jesus Cristo, para a realização do progresso da Terra, em geral.
Esclarece nosso amigo que Jesus Cristo, como governador de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espirito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos instrutores, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores.
Pergunta: - Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatis deva ser divulgada com amplitude?
Chico Xavier: - Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor... E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos."
posted by Mestre Azul @ 9:17 AM 18 de janeiro de 2007

Funcionamento cérebro-anatómico da mediunidade

Neurofisiologia da Mediunidade

Prof. Dr. Nubor Orlando Facure

ÁREAS CEREBRAIS EXERCEM PAPEL PREPONDERANTE NAS EXPRESSÕES MEDIÚNICAS, MAS A PARTICIPAÇÃO É MERAMENTE INSTRUMENTAL, REVELANDO A SABEDORIA DE SUA CONCEPÇÃO

O desenvolvimento da neuropsicologia apoiada por recursos propedêuticos sofisticados como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons tem permitido uma compreensão cada vez maior dos mecanismos envolvidos na fisiologia do cérebro.
Com base nesses achados, têm surgido novas interpretações para os quadros mentais das demências, das psicoses e até dos distúrbios de comportamento.
Atualmente, admite-se que a atividade mental é resultante, em termos neurológicos, de um "concerto" de um grupo de áreas cerebrais que interagem mutuamente, constituindo um sistema funcional complexo.
Com o conhecimento espírita, aprendemos, porém, que os processos mentais são expressões da atividade espiritual com repercussão na estrutura física cerebral. A participação do cérebro é meramente instrumental.
Sabemos também que a ação do espírito sobre o cérebro, ao integrar elementos de classes diferentes (mente e matéria), implica a existência de um terceiro elemento, transdutor desse processo, que transmite e transfere as "idéias-formas" geradas pelo espírito em fluxo de pensamento expresso pelo cérebro.
Esse elemento intermediário, que imprime ao corpo físico as diretrizes definidas pelo espírito, constitui nosso corpo espiritual ou perispírito.
Após a morte, o espírito permanece com seu corpo espiritual, o qual permite sua integração no ambiente espiritual onde vive. É por esse corpo semimaterial, de que dispõem também os espíritos desencarnados, que se tornam possíveis as chamadas comunicações mediúnicas.
Para Allan Kardec, em "O Livro dos Médiuns", em diversas citações, os espíritos o esclarecem mais de uma vez que todos os fenômenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium.
No estágio atual do conhecimento que nos fornece a neurologia, seria oportuno indagarmos se é possível uma maior compreensão do fenômeno mediúnico e se identificar no cérebro as áreas e as funções que estariam envolvidas nesses processos.
Os espíritos desencarnados devem de alguma maneira co-participarem com as funções cerebrais dos médiuns seguindo regras compatíveis com os recursos da fisiologia cerebral.
Podemos correlacionar, pelo menos hipoteticamente, quais as funções cerebrais já conhecidas que podem se prestar para a exteriorização da comunicação mediúnica.

Analisando algumas áreas cerebrais, podemos teorizar sobre as possíveis participações de cada uma delas, na expressão da mediunidade.
CÓRTEX CEREBRAL
No córtex cerebral, se origina a atividade motora, voluntária e consciente. Nele, são decodificadas todas as percepções sensitivas que chegam ao cérebro, e são organizadas todas as funções cognitivas complexas.
A atividade cerebral, para se expressar conscientemente, estabelece uma interação entre o córtex cerebral, o tálamo e a substância reticular do tronco cerebral e do diencéfalo , onde se situa o centro da nossa consciência. Uma lesão nessa área provoca o estado de coma.
A partir da substância reticular, se projetam estímulos neuronais que ativam ou inibem a atividade cerebral cortical como um todo, levando a um maior ou menor estado de atenção, alerta ou sonolência.
Pelo exposto, podemos compreender que fenômenos como a psicografia, a vidência, a audiência e a fala mediúnica, devem implicar uma participação do córtex do médium, já que aqui se situam áreas para a escrita, visão, audição e a fala.
Se o espírito comunicante e o médium não disciplinarem seu intercâmbio para promoverem um bloqueio no "sistema reticular ativador ascendente" ao qual nos referimos atrás, as mensagens serão sempre conscientes, e o médium, além de acrescentar sua participação intelectual na comunicação, poderá pôr em dúvida a autenticidade da participação espiritual do fenômeno.
Por outro lado, nenhuma mensagem poderá ser totalmente inconsciente, visto que em todas há a participação do córtex do médium e, se por acaso este não se recordar dos eventos que se sucederam durante a comunicação, o esquecimento deve ser atribuído à ocorrência de uma simples amnésia.
Considera-se, portanto, que o processo mediúnico transcorre sempre em parceria, com assimilação das idéias do espírito comunicante e a participação cognitiva do médium, sendo comum uma amnésia que ocorre logo após a rotura da ligação fluídica (interação de campos de força) entre o médium e a entidade espiritual.
É do conhecimento dos pesquisadores do fenômeno mediúnico que a clarividência, a telepatia e a capacidade de desenhar objetos fora do alcance da visão do médium, ocorrem com características muito semelhantes à organização de noção geométrica e espacial que ultimamente tem-se identificado na fisiologia normal do hemisfério cerebral direito.
Quando ocorrem lesões no hemisfério cerebral direito, as falhas nos desenhos são muito características. Os objetos são esquematizados com negligência de detalhes, ficando as figuras incompletas. Os óculos, por exemplo, são desenhados sem uma das hastes, e uma casa pode ser rabiscada sem um dos seus lados ou sem o telhado.
Os médiuns que captam as informações à distância, ou registram visões imateriais, também costumam descrever suas percepções com falta de detalhes ou amputação das imagens, de maneira muito semelhante à negligência observada nas síndromes do hemisfério direito.
É possível que esses médiuns registrem as imagens utilizando as áreas corticais específicas para funções visuais e gnósticas (de reconhecimento) do hemisfério direito do cérebro. O grau de distorção ou de falta de detalhes mais precisos deve depender do maior ou menor grau de desenvolvimento mediúnico.
GÂNGLIOS DE BASE
As estruturas nucleares constituídas por aglomerados de neurônios situados na profundidade da substância branca cerebral, são denominadas de gânglios ou núcleos de base. Estes são responsáveis por uma série de funções motoras automáticas e involuntárias, fazendo parte do chamado sistema extrapiramidal.

Os gânglios da base controlam o tônus muscular, a postura corporal e uma série enorme de movimentos gestuais que completam nossa movimentação voluntária.
Logo após o nascimento, a gesticulação de uma criança é visivelmente reflexa e automatizada. Progressivamente vão surgindo os movimentos intencionais (voluntários), projetados a partir do córtex piramidal (área motora principal). No processo de aprendizado, a criança vai repetindo gestos para pegar os objetos, para se levantar, para engatinhar e andar, até que, progressivamente, esses movimentos vão se sucedendo com maior facilidade, passando a realizarem-se automaticamente.
A mímica, a mastigação, a marcha, são automatismos aprendidos no decorrer do desenvolvimento da criança.
Posteriormente, umas séries de automatismos mais complexos vão se desenvolvendo, como é o caso de, por exemplo, aprendermos a dirigir o automóvel, a tocar piano ou nadar.
Depois de certa idade, é possível de se ver facilmente que qualquer movimento voluntário que realizamos conscientemente é enriquecido com uma constelação de gestos automáticos e involuntários, que dão um colorido característico, individual e identificador do nosso modo de ser.
Esses nossos pequenos gestos estão freqüentemente muito bem fixados na imagem que nossos amigos fazem de nós. Por isso, podemos dizer que eles também servem para nos identificar.
Convém ficar claro essa noção de que nossos movimentos podem ser voluntários ou automáticos. No primeiro caso, quando são conscientes e intencionais, como, por exemplo, quando estendemos a mão para pegar um lápis. No segundo caso, o movimento é semiconsciente, automático, muito menos cansativo que o primeiro.
Os movimentos automáticos podem ser simples, como mastigar e deglutir, ou mais complexos, como, por exemplo, para dirigir um automóvel, nadar ou tocar um instrumento musical.
A execução de um ato automático mobiliza os gânglios da base e as áreas motoras complementares do lobo frontal. Mesmo os mais complexos, como, por exemplo, tocar uma partitura bem decorada ao piano, nos permite que fiquem livres outras funções do cérebro, particularmente nossa consciência e todas as demais capacidades cognitivas do cérebro. Assim, mesmo tocando ao piano ou dirigindo um automóvel, podemos manter livremente uma conversação.
Considerando o fenômeno mediúnico da psicografia e da fala mediúnica, podemos observar corriqueiramente que os médiuns, ao discursarem ou psicografarem um texto sob a influência do espírito comunicante, o fazem revelando gestos, posturas e expressões mais ou menos comuns a todos eles.
No caso da psicografia, a escrita se processa freqüentemente com muita rapidez, as palavras podem aparecer escritas com pouoca clareza, as letras às vezes são grandes, provavelmente para facilitar a escrita rápida, a caligrafia tem pouco capricho, não há necessidade do médium acompanhar o que escreve e pode ocorrer escrita em espelho.
Na comunicação oral, o médium se expressa com vozes de características variadas, o sotaque pode ser pausado, como feito com esforço, mas, em médiuns mais preparados, a fala costuma ser fluente e muito rápida, parecendo se tratar de um discurso previamente preparado ou muito bem decorado. Nota-se também que, durante a comunicação, o médium assume posturas e gestos incomuns ao seu modo de se expressar.
Quando interrogamos os médiuns conscientes, estes dizem que no decorrer do fenômeno eles como que são levados a falar ou a escrever como se isso não dependesse da vontade própria.
Correlacionando agora o que vimos em termos neurológicos para a fisiologia do sistema extrapiramidal (gânglios da base e área cortical pré-motora) com as características da comunicação mediúnica, temos a impressão de que a entidade comunicante se utiliza desse sistema automático para se manifestar com maior rapidez, com o mínimo de dispêndio de energia, com menor interferência da consciência do médium e com maior possibilidade de se suceder uma amnésia.
Resumidamente, poderíamos enquadrar esse tipo de comunicação mediúnica como uma constelação de automatismos complexos, desempenhados pelo sistema extrapiramidal do médium, mas com a co-autoria do espírito comunicante.
Já vimos também que, durante nossos atos automáticos, nossa consciência está livre para a execução de atos voluntários e intencionais, podendo com eles interromper ou modificar nossos automatismos. Por isso, podemos dizer e concluir que a manifestação mediúnica, em se tratando de gestos automatizados, sofre o controle e a ingerência da consciência do médium -- o que não deixa de ser um fator inibidor, mas necessário para a própria "disciplina" da entidade quando isso se fizer necessário.
TÁLAMO
O tálamo é um núcleo sensitivo por excelência. Ele exerce um papel receptor, centralizador e seletor das informações sensitivas que se dirigem ao cérebro.
Os estímulos externos do tipo dor, tato, temperatura e pressão, percebidos em toda extensão do nosso corpo, percorrem vias neurais que terminam no tálamo (no centro do cérebro). A partir daí, esses estímulos são priorizados e selecionados para que cheguem ao cérebro apenas os estímulos convenientes, principalmente os mais urgentes, como o caso dos estímulos nocivos, que exigem uma rápida retirada. É o caso de retirarmos logo a mão de um objeto que está muito quente.
Por outro lado, mesmo para estímulos de pouca importância, o tálamo pode fornecer para a consciência as informações desejadas, quando elas forem requeridas para o córtex. É o caso de, a qualquer momento, mesmo de olhos fechados, querermos saber se estamos ou não usando uma aliança no dedo ou uma meia calçada nos pés.
Portanto, as informações sensitivas são percebidas no tálamo, e este exerce o papel bloqueador, interrompendo o caminho até o córtex cerebral, que só será alcançado quando a informação for nova ou quando despertar interesse ou risco.
As informações monótonas e corriqueiras ficam provisoriamente interrompidas no tálamo. As informações das roupas, que, por exemplo, tocam a nossa pele, não precisam afetar nossa consciência continuadamente.
É possível que muitas das nossas sensações somáticas referidas pelos médiuns que dizem perceber a aproximação de entidades espirituais, como se estes lhes estivessem tocando o corpo, seja efeito de estímulos talâmicos.
Nesse caso, pela ação do córtex do médium, os estímulos espirituais podem ser facilitados ou inibidos pela aceitação ou pela desatenção do médium, bem como por efeito de estados emocionais não disciplinados pelo médium.
GLÂNDULA PINEAL
A estrutura e as funções da glândula pineal passaram a ser estudadas com maior ênfase após a descoberta da melatonina, por Lener, em 1958.
Embora a pineal já fosse conhecida desde 300 anos D.C. (foi descoberta por Herophilus), só após a descoberta da melatonina se descobriu sua relação com a luminosidade e a escuridão.
Ficou demonstrado experimentalmente que a luz interfere na função da pineal através da retina, atingindo o quiasma ótico, o hipotálamo, o tronco cerebral, a medula espinhal, o gânglio cervical superior, chegando finalmente ao nervo conari, na tenda do cerebelo. Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa direta. A ação da pineal no cérebro se faz pelas repercussões químicas das substâncias que produz.
Hoje já se identificou um efeito dramático da pineal (por ação da melatonina) na reprodução dos mamíferos, na caracterização dos órgãos sexuais externos e na pigmentação da pele.

Investigações recentes mostram também uma relação direta da melatonina com uma série de doenças neurológicas que provocam epilepsia, insônia, depressão e distúrbios de movimento.
Animais injetados com altas doses de melatonina desenvolvem incoordenação motora, perda da motricidade voluntária, relaxamento muscular, queda das pálpebras, piloereção, vasodilatação das extremidades, redução da temperatura e respiração agônica.
Descobriu-se também que a melatonina interage com os neurônios serotoninérgicos e com os receptores benzodiazepínicos do cérebro, tendo, portanto, um efeito sedativo e anti-convulsivante.
Pacientes portadores de tumores da pineal podem desenvolver epilepsia, por depleção da produção de melatonina.
A melatonina parece ter também um papel importante na gênese de doenças psiquiátricas, como depressão e esquizofrenia.
Outros estudos confirmam uma propriedade analgésica central da melatonina, integrando a pineal à analgesia opiácea endógena.
A literatura espírita há muito vem dando destaque para o papel da pineal como núcleo gerador de irradiação luminosa, servindo como porta de entrada para a recepção mediúnica.
Como a pineal é sensível à luz, não será de estranhar que possa ser mais sensível ainda à vibração eletromagnética. Sabemos que a irradiação espiritual é essencialmente semelhante à onda eletromagnética que conhecemos, compreendendo-se assim sua ação direta sobre a pineal.
Podemos supor que um contato da entidade espiritual com a pineal do médium possibilitaria a liberação de melatonina, predispondo o restante do cérebro ao "domínio" do espírito comunicante. Essa participação química do fenômeno mediúnico poderia nos explicar as flutuações da intensidade e da freqüência com que se observa a mediunidade.
Até o presente, a espécie humana recebe a mediunidade como carga pesada de provas e sacrifícios. Raras vezes como oportunidade bem aproveitada para prestação de serviço e engrandecimento espiritual.
A evolução, no entanto, caminha acumulando experiências, repetindo aprendizados. Aos poucos, iremos acumulando, tanto espiritualmente como fisicamente, modificações no nosso cérebro. O homem do futuro deverá dispor da mediunidade como dispõe hoje da inteligência. Confiemos que a misericórdia de Deus nos conceda a bênção de saber usar bem as duas a partir de hoje.

Fonte: Revista Internacional de Espiritismo - Agosto/2000

Mediunidade e a Evolução do Psiquismo

Mediunidade e a Evolução do Psiquismo

Dr. Jorge Ândrea

A dinâmica mediúnica revela um estado alterado de consciência; portanto, um autêntico estado de transe.
Transes existem de vaiada natureza, razão porque devemos estar atentos para as devidas distinções e avaliações. Assim é que podemos presenciar os transes ligados a ausência de oxigênio no sangue (anóxia), as doses oscilantes de glicose no sangue comuns dos diabéticos, além de outros transes causados por distúrbios metabólicos. Também substâncias farmacológicas, tais como álcool, drogas diversas (cocaína, maconha, heroína, etc.) são desencadeadoras de tal processo. Ainda mais, estão inclusos nestes parâmetros o transe hipnótico e aqueles observados nas distonias mentais (epilepsia, histeria, etc.).
O transe mediúnico, por ser condição fisiológica e absolutamente hígida, ou seja, saudável, necessita de avaliações e apreciações cuidadosas, a fim de não ser confundido com outros setores, principalmente o patológico, aliás o que já deu margem a intensos desencontros.
A dinâmica mediúnica, por se desenvolver em vários setores do psiquismo humano, é fenômeno de extrema complexidade, onde muitas nuanças nos escapam.
‘Quando a entidade espiritual procura comunicar-se com a organização psíquica do médium, ambos em sintonia buscam entrosamento. De um lado, o Espírito (vontade-apelo), do outro, o médium (vontade-resposta), a fim de que o mecanismo de ideação possa desencadear-se, nos diz André Luiz.
Inicialmente os campos de entrosamento se fazem através das respectivas zonas perispirituais - irradiações perispirituais do Espírito e recepção perispiritual do médium - que, assim enredados, dirigem-se aos campos físicos do receptor para as devidas elaborações psicológicas. Dessa forma, haverá necessidade de transformações nos respectivos campos do psiquismo. As energias vindas da dimensão hiperfísica (campos perispirituais) sofrerão transformações no psiquismo do médium, a fim de que o processo intelectivo se instale fornecendo a informação - mensagem.

Ante as informações espirituais, principalmente de A. Luiz, e os estudos realizados em França pelo dr. Thiebault, a glândula pineal está sendo novamente reconhecida como elemento valoroso nos processos nobres do psiquismo. Não seria apenas uma glândula passageira a controlar o sexo nos primeiros anos de vida, com posterior apagamento funcional, mas uma unidade endócrina de grande valor a responder por autêntico campo de filtragem, onde os dígitos de características perispirituais (dimensão hiperfísica) fossem transformados e adaptados para as recepções neuroniais da base cerebral(tálamo e hipotálamo).
Daí as impulsões seriam direcionadas para a região cortical onde a intelecção se processará, proporcionando condições para o nosso entendimento intelectual. É bem possível que as coisas se passem dessa forma, acompanhando processos sutis, e ainda não definidos, de neurotransmissão.
Assim, a impulsão perispiritual da entidade perispiritual, captada pelo perispírito do médium, em acoplagem de mútua aceitação, passaria aos campos físicos da intelecção, após processo de seleção e autocrítica realizado nos campos perispirituais do médium ou zona inconsciente.
Este processo seletivo e auto-crítico estaria relacionado ao grau de moralização do médium, cuja elaboração se faria, compreensivelmente, sem a análise ou conhecimento da zona consciente. É como se fora um mecanismo de automatismo inconsciente.
O médium moralizado e ajustado jamais deixará passar a mensagem em termos grosseiros e agressivos. As retificações serão elaboradas sem modificações da essência das mensagens, porém demonstrando o "colorido" do médium. Não haveria inserções anímicas do próprio médium, mas uma filtragem de ajuste a demonstrar as características[ individuais que o receptor possui. As mais perfeitas e ajustadas mensagens, sempre mostram o "selo" da máquina onde foram operadas. Com isso, jamais queremos dizer que o fenômeno autêntico seja combinado com fatores anímicos do médium, embora existindo mensagens que demonstram tais condições.
Isso vem mostrar a importância do estudo da Doutrina Espírita, por ter sido quem melhor elaborou as condições de exercício da mediunidade, como um dos adequados caminhos de evolução psicológica. Exercício de mediunidade será o constante impulso de aperfeiçoamento a buscar todas as angulações no bem.
Nessa síntese, tentativa de descrição do fenômeno mediúnico, conhecido, comumente, como sendo mediunidade de incorporação (termo inadequado), são imensas e incontáveis as variações que, por sua vez, estariam atadas aos biótipo psicológicos de cada ser.
Conforme as zonas dos centros corticais(no cérebro) que fossem mais solicitados, teríamos as variações mediúnicas refletidas nas conhecidas psicografias, psicofonias (zonas da linguagem), vidência(centro visuais) e tantas outras modalidades onde as ativações de locais específicos se mostrem mais contundentes.
Como não existem, no panorama da vida, posições estáticas, a dinâmica mediúnica avança em constante desenvolvimento, onde o processo de incorporação em suas variedades - consciente, semiconsciente e inconsciente - estarão na dependência da solicitação e dominância do comunicante (entidade espiritual).
Desse modo, o processo mediúnico vai sendo como que, a pouco e pouco, substituído, sem apagamento definitivo, por mecanismo em que o próprio médium tem uma atuação mais dominante e efetiva.
Na mediunidade de incorporação, a irradiação da entidade espiritual que se comunica é bem mais ativa do que a posição do médium, que se torna mais passiva.
Esta condição pode ser denominada de mediunidade receptiva - o médium com sua passividade recebe o que lhe é imposto pelo comunicante.
No segundo caso, onde o médium exerceria, pela sua vontade, uma espécie de procura sobre as condições dos seus porquês, ele impõe, mesmo de modo inconsciente, forte carga afetiva-emocional, o que propiciaria alargamento e ampliação de suas antenas mediúnicas (campo de irradiação perispiritual).
Com isso, passaria a trafegar nas correntes superiores de pensamento, buscando idéias mais precisas na definição das suas inquirições. Neste caso, teríamos a outra variedade mediúnica que poderíamos chamar de mediunidade captativa. A região cerebral mais adequada a tal cometimento seria a dos lobos frontais, onde centros nervosos específicos devem existir em virtude de suas apuradas funções, ao lado da ajuda e ativação do hemisfério cerebral direito; enquanto que, no outro tipo mediúnico (processo receptivo), as zonas do centro cerebral seriam as mais solicitadas.
No mecanismo receptivo prepondera o processo analítico, no mecanismo captativo o processo sintético; no receptivo, portanto, o intelecto, no captativo a intuição. Hoje temos como assertiva que o lado esquerdo do cérebro, onde existem os centros de linguagem, é região da programação racional, dos fatos analíticos que compõem o nosso dia-a-dia da pesquisa intelectiva. O lado direito do cérebro estaria ligado aos processos criativos, imaginativos, aos dons artísticos e todos os componentes da intuição.
Desse modo, o fator evolutivo que acompanha a vida na sua eterna busca do Infinito também estaria presente na dinâmica mediúnica, onde a variedade denominada incorporação, de características analíticas, iria avançando para uma posição mais abrangente de totalidade, de síntese, a desembocar nos fatores da intuição.

Será bem lógico de compreender-se que os degraus evolutivos terão de ser experienciados, e que não se pode ter as antenas da intuição ativadas e bem ajustadas se não houver passagem pelos degraus das posições analíticas que, por sua vez, em esgotando os potenciais por maturação de vivências, despertariam no degrau superior, onde a intuição mostra uma nova gleba a ser trabalhada e elaborada. A mediunidade que vem acompanhando o homem, através das conhecidas civilizações se irá beneficiando dos imensos fatores aquisitivos, reconhecidos no dia-a-dia pelas pesquisas da ciência e da filosofia. Esta última, por sua vez, oferece no desfile dos pensamentos as condições éticas para um estado de religiosidade. Assim, o homem inquieto dos dias presentes, na busca de seu próprio estado de religiosidade, não mais atende moldes religiosos constituídos de aparatos externos, mas, sim, a busca de um Deus na intimidade de sua própria consciência.
Fonte: Revista "Presença Espírita", jan./fev.de 1994

lições Afetivas

LESÕES AFETIVAS


Um tipo de auxílio raramente lembrado: o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.
Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.
Nas ocorrências da Terra de hoje, quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e de sexo liberado, muitos poucos são os companheiros encarnados que meditam nas conseqüências amargas dos votos não cumpridos.
Se habitas um corpo masculino, conforme as tarefas que foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir com à própria palavra, no que tange a promessas de amor.
E se moras presentemente num corpo feminino, para o desempenho de atividades determinadas, se surpreendestes esse ou aquele irmão que se harmonizou com as tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.
Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.
O amor, sem dúvida, é lei da vida, mas não será lícito esquecer os suicídios e homicídios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e as injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, espoliados do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante A divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.
Certamente que muito desses delitos não estão catalogados nos estatutos da sociedade humana; entretanto, não passam despercebidos nas Leis de Deus que nos exigem, quando na condição de responsáveis, o resgate justo.
Tangendo este assunto, lembramo-nos automaticamente de Jesus, perante a multidão e a mulher sofredora, quando afirmou peremptório: "aquele que estiver isento de culpa, atire a primeira pedra".
Todos nós, os espíritos vinculados à evolução da Terra, estamos altamente compromissados em matéria de amor e sexo, e, em matéria de amor e sexo irresponsáveis, não podemos estranhar os estudos respeitáveis nesse sentido, porque, um dia, todos seremos chamados a examinar semelhantes realidades, especialmente as que se relacionem conosco, que podem efetivamente ser muito amargas, mas que devem ser ditas.

Livro Momentos de Ouro - Francisco Cândido Xavier - Emmanuel

sábado, 19 de novembro de 2011

COMPROMISSO MEDIÚNICO

Numa das perguntas mais frequentes ouvidas no centros espirítas sobre por que ter que exercer a mediunidade, cito texto na integra do livro de André Luiz, Num Mundo maior:
COMPROMISSO MEDIÚNICO
....Livro Num mundo Maior,por André Luiz,pág 120...
– Buscando símbolo mais singelo, figuremos o médium como sendo uma ponte a ligar duas esferas, entre as quais se estabeleceu aparente solução de continuidade, em virtude da diferenciação da matéria no campo vibratório.
Para ser instrumento relativamente exato, é-lhe imprescindível haver aprendido a ceder e nem todos os artífices da oficina mediúnica realizam, a breve trecho, tal aquisição, que reclama devoção à felicidade do próximo, elevada compreensão do bem coletivo, avançado espírito de concurso fraterno e de serena superioridade nos atritos com a opinião alheio.
Para conseguir edificação dessa natureza, faz-se mister o refúgio frequente à moradia dos princípios superiores.
A mente do servidor há de fixar-se nas zonas mais altas do ser, onde aprenderá o valor das concepções sublimes, renovando-se e quintessenciando-se para constituir elemento padrão dos que lhe seguem a trajetória. O homem, para auxiliar o presente, é obrigado a viver no futuro da raça.
A vanguarda impõe-lhe a solidão e a incompreensão ,por vezes dolorosas; todavia, essa condição representa artigo da Lei que nos estatui adquirir para podermos dar. Ninguém pode ensinar caminhos que não haja percorrido. Nasce daí,em se tratando da mediunidade edificante, a necessidade de fixação das energias instrumentais no santuário mais alto da personalidade.
Fenômenos – não lhes importa a natureza – é forçoso reconhecer que assediam a criatura em toda parte.
A ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza ,que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperartenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação,cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios.
Por isto, André, consideramos que a mediunidade mais estável e mais bela começa,entre os homens, no império da intuição pura. Moisés desempenhou sua tarefa, compelido pelas expressões fenomênicas que o cercavam; recebe, sob incoercível comoção, os sublimes princípios do Decálogo, sentindo defrontar-se com figuras e vozes materializadas do plano espiritual; entretanto, ao mesmo tempo em que transmite o “não matarás”, não parece muito inclinado ao inquebrantável respeito pela vida alheia; sua doutrina, venerável embora, baseia-se no exclusivismo e no temor. Com Jesus, o aspecto da mediunidade é diferente.
Mantém-se o Mestre em permanente contacto com o Pai, através da própria consciência ,do próprio coração; transmite aos homens a Revelação Divina,vivendo-a em si mesmo; não reclama justiça, nem pede compreensão imediata; ama as criaturas e serve-as, mantendo-se unido a Deus.
Em razão disto, a Boa-Nova é mensagem de confiança e de amor universal. Vemos, pois, dois tipos de medianeiros do próprio Céu, eminentemente diversos, mostrando qual o padrão desejável.No mediunismo comum, portanto, o colaborador servirá com a matéria mental que lhe é própria, sofrendo-lhe as imprecisões naturais diante da investigação terrestre; e, após adaptar-se aos imperativos mais nobres da renúncia pessoal, edificará, não de improviso, mas à custa de trabalho incessante, o templo interiorde serviço, no qual reconhecerá a superioridade do programa divino acima de seus caprichos humanos.
Atingida essa realização,estará preparado para sintonizar-se com o maior número de desencarnados e encarnados, oferecendo-lhes, como a ponte benfeitora,oportunidade de se encontrarem uns com os outros, na posição evolutiva em que permaneçam, através de entendimentos construtivos.
Devo dizer-te que não cogitamos aqui de faculdades acidentais, que aparecem e desaparecem entre candidatos ao serviço, sem espírito de ordem e de disciplina, verdadeiros balões de ensaio para os vôos do porvir; referimo-nos à mediunidade aceita pelo cooperador e mobilizável em qualquer situação para o bem geral.
Comentando atividades e tarefas, devemos salientar os padrões que lhes digam respeito e este é o característico da instrumentalidade espiritual nas esferas superiores.
Logicamente, é impossível alcançá-lo de vez; toda obra impõe começo.Como revelasse nos olhos a indomável comoção que se apossara de mim ante os conceitos ouvidos, o Assistente modificou a inflexão da voz e tranquilizou-me:– Reportando-nos ainda ao Cristo, importa-nos reconhecer que o Mestre viveu insulado no monte divino da consciência ,abrindo caminho aos vales humanos.
Claro está que nenhum de nós abriga a pretensão de copiar Jesus; contudo, precisamos inspirar-nos em suas lições.

Deve se abortar um anéncefalo?

DEVE-SE ABORTAR UM ANENCÉFALO?
Através da narração de um caso real, entenda a importância da reencarnação para o reequilíbrio do perispírito.
Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral estando faltante regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós parto.
Afim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios.
João e Maria, eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido a sua porta.
Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico obstetra para as orientações iniciais.
Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos, através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo.
Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.
- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo.
Nós estaremos com nosso filho até quando nos for permitido.
- Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora disse o obstetra.
- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.
Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.
Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o amavam.
Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e amparo ao ser que reencarnava.
Chegara o grande momento: em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotímia.
O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.
Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento.
João e Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade freqüentavam, na mencionada instituição, reunião mediúnica quando uma médium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:
- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.
- Que os médiuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos - responde o dirigente.
Após alguns segundos, uma experiente médium dá a comunicação:
- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.
- Quem é seu papai e sua mamãe ?
- São aqueles dois - disse apontando João e Maria.
- Seja bem vinda Shirley, muita paz! Que tens a dizer ?
- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.
- Mas você está linda agora.
- Graças às energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.
- Como se operou esta mudança?
- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas.
Eu possuía meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos. Fui durante nove meses envolvida em luz.
Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuíram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que não é bom.
Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades.
Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno.
- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tão inteligentemente?
- Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais têm o merecimento de saber.
Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.
Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.
Consideramos respondida a questão. Fraternalmente.
Dr. Ricardo di Bernardi (Presidente do Instituto de Cultura Espírita de Florianópolis)

sábado, 12 de novembro de 2011

PORQUE TEMOS QUE EXERCER A MEDIUNIDADE

Numa das perguntas mais frequentes ouvidas no centros espirítas sobre por que ter que exercer a mediunidade, cito texto na integra do livro de André Luiz, Num Mundo maior:
COMPROMISSO MEDIUNICO
....Livro Num mundo Maior,por André Luiz,pág 120...
– Buscando símbolo mais singelo, figuremos o médium como sendo uma ponte a ligar duas esferas, entre as quais se estabeleceu aparente solução de continuidade, em virtude da diferenciação da matéria no campo vibratório. Para ser instrumento relativamente exato, é-lhe imprescindível haver aprendido a ceder e nem todos os artífices da oficina mediúnica realizam, a breve trecho, tal aquisição, que reclama devoção à felicidade do próximo, elevada compreensão do bem coletivo, avançado espírito de concurso fraterno e de serena superioridade nos atritos com a opinião alheio.
Para conseguir edificação dessa natureza, faz-se mister o refúgio frequente à moradia dos princípios superiores. A mente do servidor há de fixar-se nas zonas mais altas do ser, onde aprenderá o valor das concepções sublimes, renovando-se e quintessenciando-se para constituir elemento padrão dos que lhe seguem a trajetória. O homem, para auxiliar o presente, é obrigado a viver no futuro da raça. A vanguarda impõe-lhe a solidão e a incompreensão ,por vezes dolorosas; todavia, essa condição representa artigo da Lei que nos estatui adquirir para podermos dar. Ninguém pode ensinar caminhos que não haja percorrido. Nasce daí,em se tratando da mediunidade edificante, a necessidade de fixação das energias instrumentais no santuário mais alto da personalidade.
Fenômenos – não lhes importa a natureza – é forçoso reconhecer que assediam a criatura em toda parte.
A ciência legítima é a conquista gradual das forças e operações da Natureza ,que se mantinham ocultas à nossa acanhada apreensão. E como somos filhos do Deus Revelador, infinito em grandeza, é de esperartenhamos sempre à frente ilimitados campos de observação,cujas portas se abrirão ao nosso desejo de conhecimento, à maneira que engrandeçam nossos títulos meritórios. Por isto, André, consideramos que a mediunidade mais estável e mais bela começa,entre os homens, no império da intuição pura. Moisés desempenhou sua tarefa, compelido pelas expressões fenomênicas que o cercavam; recebe, sob incoercível comoção, os sublimes princípios do Decálogo, sentindo defrontar-se com figuras e vozes materializadas do plano espiritual; entretanto, ao mesmo tempo em que transmite o “não matarás”, não parece muito inclinado ao inquebrantável respeito pela vida alheia; sua doutrina, venerável embora, baseia-se no exclusivismo e no temor. Com Jesus, o aspecto da mediunidade é diferente.
Mantém-se o Mestre em permanente contacto com o Pai, através da própria consciência ,do próprio coração; transmite aos homens a Revelação Divina,vivendo-a em si mesmo; não reclama justiça, nem pede compreensão imediata; ama as criaturas e serve-as, mantendo-se unido a Deus.
Em razão disto, a Boa-Nova é mensagem de confiança e de amor universal. Vemos, pois, dois tipos de medianeiros do próprio Céu, eminentemente diversos, mostrando qual o padrão desejável.No mediunismo comum, portanto, o colaborador servirá com a matéria mental que lhe é própria, sofrendo-lhe as imprecisões naturais diante da investigação terrestre; e, após adaptar-se aos imperativos mais nobres da renúncia pessoal, edificará, não de improviso, mas à custa de trabalho incessante, o templo interiorde serviço, no qual reconhecerá a superioridade do programa divino acima de seus caprichos humanos.
Atingida essa realização,estará preparado para sintonizar-se com o maior número de desencarnados e encarnados, oferecendo-lhes, como a ponte benfeitora,oportunidade de se encontrarem uns com os outros, na posição evolutiva em que permaneçam, através de entendimentos construtivos. Devo dizer-te que não cogitamos aqui de faculdades acidentais, que aparecem e desaparecem entre candidatos ao serviço, sem espírito de ordem e de disciplina, verdadeiros balões de ensaio para os vôos do porvir; referimo-nos à mediunidade aceita pelo cooperador e mobilizável em qualquer situação para o bem geral. Comentando atividades e tarefas, devemos salientar os padrões que lhes digam respeito e este é o característico da instrumentalidade espiritual nas esferas superiores. Logicamente, é impossível alcançá-lo de vez; toda obra impõe começo.Como revelasse nos olhos a indomável comoção que se apossara de mim ante os conceitos ouvidos, o Assistente modificou a inflexão da voz e tranquilizou-me:– Reportando-nos ainda ao Cristo, importa-nos reconhecer que o Mestre viveu insulado no monte divino da consciência ,abrindo caminho aos vales humanos.
Claro está que nenhum de nós abriga a pretensão de copiar Jesus; contudo, precisamos inspirar-nos em suas lições.

domingo, 6 de novembro de 2011

TEMPOS DIFERENTES, O APOCALIPSE

Amigos, nos cursos que dou de Apometria tenho recebido com muita insistência a pergunta:
O QUE VAI ACONTECER EM 12/12/2012, O MUNDO ACABA ?
Não. O Apocalipse, terminará, começou no início, de 1900, e termina agora, o livro do Apocalipse, é figurado como todos os textos religiosos antigos, pois a grande população nem sabia ler,portanto era escrito para posteridade,se olharmos de agora para trás,a grande parte já aconteceu (ver livro de Robsom Pinheiro O APOCALIPSE).
No livro A VERDADEIRA HISTÓRIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, do espírito Miranez, ditado ao médium João Nunes maia, é explicado, o tempo de duração do apocalipse realmente.
Nada de exorbitante acontecerá, se juntarmos os acontecimentos do último século em um mês, ficaríamos aterrorizados. E nada iriamos aprender com isso.
Até porque os fatos em grande escala de repercussão global,precisam ser entendidos discutidos para que possamos assimilar o ensinamento espiritual que nos passam.
Este apocalipse já aconteceu em várias épocas de nossa história lembremos da Arca de Noé.
Sodoma e Gomorra ,o fim das dinastia Egípcias,Gregas,Romanas ,Maias,Astecas,dos Povos Indígenas da América do Norte e tantas outras grandes civilizações que nos precederam.
A diferença é que hoje com o advento da Globalização as mudanças são conhecidas por todos o que dá um aspecto catastrófico ao fato.
As mudanças climáticas estão sendo vistas como sinais ,mas se observarmos a história acontecem naturalmente ,numa sequência lógica e progressiva ,e não que seria o fim desta civilização e entendamos que é um Fim ideológico e mudança de postura sócio-cultural.
A cristianização da humanidade, se dá no momento em que compreendemos a máxima do Cristo;
"FAÇA AO TEU PRÓXIMO O QUE GOSTARIA QUE FIZESSEM A TI MESMO".
Portanto o que vai e já está acontecendo , é o fim egoísmo humano, é através da compreensão das catástrofes coletivas, e pela compaixão pelo semelhante que se encontra em sofrimento,isso acontece porque estamos nos tornando empáticos, senão nos imaginamos nestas situações podemos programar o futuro aonde elas não acontecerão mais.
Particularmente, me preocupo no aprendizado diário,porque o matiz do exílio planetário, está em ficar neste planeta os que tem propensão ao Bem.
Sabemos que um astro se avizinha do nosso sistema solar, em uma órbita de 6.666 anos (por isso este número é taxado de o numero da Besta, embora seja o 6 um número que denote mudanças, tanto que a numerologia de Jesus Cristo também dá 6) e que higienizará o planeta , levando através de um empuxo eletromagnético os irmãos que não atingiram determinado estágio evolutivo.
Sabe-se que grande parte já se encontra no lado escuro dá Lua (ver livros de Robson Pinheiro a trilogia "LEGIÃO"), e no entanto não havíamos percebido, se não fosse citado em referido livro.
A frase do Cristo AOS DEMÕNIOS QUE ELE EXORCIZOU DA JOVEM E OS COLOCOU EM UMA VARA DE PORCOS QUE SE JOGARAM DO PENHASCO, E SE DENOMINAVAM LEGIÃO:
"Nos últimos dias quem te seguir será teu e quem me seguir será meu.."
Se refere ao momento atual em se considera a separação do JOIO DO TRIGO, ou seja, nos separamos através de valores morais, como o capitalismo selvagem,o Levar Vantagem em Tudo( LEI DO GERSOM..),em contraponto aos ideais mais espiritualizados e ao retorno á Deus, aliás tão
bem referido na tradução da palavra latina RELIGARE, religião,se religar ao criador.
Portanto, façam bem as escolhas futuras, e não caiam nas malhas das histeria coletivas.
Que somente nos fazem acreditar que não vale a pena mudar porque já estamos perdidos.